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Curtas e grossas: 8 séries que fizeram sucesso, mas decidiram acabar cedo

Normalmente, no mundo das séries, cancelamentos ou renovações dependem quase inteiramente de audiência (ou, nos círculos da TV a cabo e de streaming, de prêmios e prestígio crítico) – mas nem sempre é assim.

7 séries que foram canceladas durante as filmagens

Abaixo, reunimos séries que fizeram sucesso, mas resolveram acabar cedo – seja por exigência de seus criadores ou problemas com o elenco e equipe. Veja:

PENNY DREADFUL | Quando o último episódio de Penny Dreadful foi ao ar, em 2016, fãs não estavam esperando que ele fosse, de fato, o último. A emissora Showtime não anunciou nada de antemão, de forma que o letreiro “The End” ao final do capítulo chocou os admiradores dessa incrível série de terror que explorou vampiros, lobisomens, bruxas e demônios com poesia e atuações excepcionais. No entanto, é impossível discordar – John Logan deu o final perfeito a sua história.

Conde Olaf em Desventuras em Série

DESVENTURAS EM SÉRIE | Com o sucesso dessa série da Netflix, ninguém se surpreenderia se os produtores anunciassem que continuariam a contar histórias dos órfãos Baudelaire e seu arqui-inimigo, o Conde Olaf, para além dos treze livros originais da saga escrita por Daniel Handler (conhecido pelo pseudônimo, Lemony Snicket). No entanto, a ambição não tomou conta dos artistas dessa vez, e Desventuras vai mesmo acabar na próxima temporada (a 3ª), em que adaptará os quatro livros finais da sequência.

LAST TANGO IN HALIFAX | Séries britânicas não vão faltar aqui – o respeito que o pessoal do outro lado do Atlântico nutre por roteiristas e criadores é mais aguçado que o da indústria americana, e portanto a palavra deles é que vale. Só assim para explicar o fim de Last Tango in Halifax, um dos dramas familiares mais vistos da BBC, após três temporadas e um total de 18 episódios (mais um especial para finalizar a trama)!

LIFE ON MARS | O sucesso dessa série sobre um policial dos tempos modernos que acorda misteriosamente nos anos 1970 até atravessou o Atlântico, com uma terrível tentativa de remake nos EUA, mas os criadores Matthew GrahamTony Jordan e Ashley Pharoah bateram o pé e disseram que a trama não passaria da 2ª temporada. É claro que, no fim, a BBC conseguiu arrancar deles o spin-off Ashes to Ashes (2008-2010).

PLEASE LIKE ME | Outro povo que respeita muito as decisões de seus artistas sobre o fim de séries de sucesso – os australianos. Pleake Like Me virou fenômeno internacional ao contar a juventude de Josh (Josh Thomas), um rapaz gay que vive com o melhor amigo heterossexual, Tom (Thomas Ward). Após quatro curtas temporadas, e o total de 32 episódios, Thomas decidiu que era hora de colocar um (magistral) ponto final em sua história.

Gillian Anderson e Jamie Dornan em The Fall

THE FALL | Seja no Reino Unido pela BBC ou no resto do mundo pela Netflix, os espectadores ficaram vidrados na história de Stella Gibson (Gillian Anderson) caçando o serial killer Paul (Jamie Dornan) em The Fall. O criador Allan Cubitt, no entanto, tinha um plano claro de três temporadas e 17 episódios, que ele executou com precisão e excelência para criar uma série e tanto.

Ricky Gervais em The Office

THE OFFICE | Ricky Gervais não gosta de ficar muito tempo no mesmo personagem – e sua primeira e maior criação, The Office, é a prova cabal disso. Provavelmente a sitcom britânica mais bem sucedida da história, The Office mesmo assim só durou três temporadas e 14 episódios, entre 2001 e 2003.

EXTRAS | Exemplo nº 2, a outra criação de Gervais que conseguiu sucesso considerável, senão comparável a The Office. Ao invés de um chefe que criava situações constrangedoras, aqui Gervais era um aspirante a ator que encontrava celebridades quando trabalhava de figurante em filmes e séries – apenas duas temporadas e 13 episódios!

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