Diretor de Bohemian Rhapsody, Bryan Singer é o centro de diversas acusações de assédio sexual e abuso contra menores nos últimos anos. Após uma nova leva de acusações ser publicada pelo jornal The Atlantic, Singer publicou uma nota oficial tentando se defender.
“Da última vez que postei algo sobre isso, a revista Esquire estava se preparando para publicar um artigo escrito por um jornalista homofóbico que tem uma bizarra obsessão com quem eu me relacionava em 1997. Após checar os fatos e perceber a ausência de fontes confiáveis, a revista escolheu não publicar essa peça de jornalismo de vingança. Isso não impediu esse autor de vender o mesmo artigo para o The Atlantic. É triste saber que o The Atlantic perdeu completamente sua integridade jornalística. De novo, eu sou obrigado a reiterar que essa história vem de um grupo de indivíduos com atitudes questionáveis, dispostos a mentir por dinheiro e atenção. E não é surpresa que, com a vitória de Bohemian Rhapsody nas premiações, essa campanha de difamação homofóbica tenha sido publicada pra tirar vantagem de seu sucesso”, escreveu o diretor.
Na reportagem do The Atlantic, quatro novas vítimas contaram casos de pedofilia e abuso sexual envolvendo o Bryan Singer.
A publicação garante que mais de 50 fontes foram contatadas e dessas, quatro homens falaram pela primeira vez sobre as relações que tiveram com o diretor.
Um deles garante que teve relações com Singer em 1997, aos 17 anos, durante festa na casa dele. Outro diz que tinha 15 anos e teve o contato com o acusado em mansões de Beverly Hills. Todos homens garantem que o diretor tinha consciência da idade do grupo na época.
Bohemian Rhapsody concorre ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Rami Malek), Melhor Montagem, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som.