Winona Ryder revelou em entrevista à New York Magazine que uma das perguntas que mais recebeu de fãs após sua estreia como Joyce, uma mãe desesperadamente em busca do filho, em Stranger Things, foi essa: “Como você consegue interpretar uma mãe sendo que você não tem filhos?”.
“Eu sei que nada pode se comparar a ser uma mãe, mas eu senti um pedaço disso quando minha sobrinha nasceu. Olhei para aquele minúsculo ser humano e soube que me jogaria na frente de um carro por ela”, comentou Ryder. “Eu sinto muita pena de Joyce, e é algo um pouco recorrente com minhas amigas que tem filhos também”.
“Sabe, sinto que ela é uma daquelas mulheres que tinha sonhos na vida, mas daí começou a construir uma família”, provocou. “Ela me fez pensar em todas as mulheres que tem filhos, e quando elas falam disso e começam a entrar nas partes difíceis e ruins de ter essa responsabilidade, elas sempre emendam com ‘mas eu não trocaria isso por nada no mundo’. Existe uma culpa muito grande da mulher em querer algo além de ter filhos, e isso não é certo”.
Recentemente, a Netflix justificou a demora na renovação de Stranger Things, afirmando que a série “precisa de um tempo para respirar” – leia aqui.
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Uma declaração de amor aos clássicos sobrenaturais da década de 80, Stranger Things se passa justamente nessa década, em Hawkins, Indiana, e conta a história da busca por um garoto que desapareceu sem deixar rastros e em circunstâncias suspeitas. Sua mãe (Winona Ryder) pede às autoridades locais o início das investigações do desaparecimento, que vai revelar uma série de mistérios envolvendo experimentos ultrassecretos do governo, forças sobrenaturais aterrorizantes e uma garotinha muito estranha.
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