O Batman é um dos personagens mais icônicos de todos os tempos: você nem precisa ter lido às HQs ou assistido aos filmes para conseguir reconhecer o herói da DC através de algo tão simples como o símbolo de um morcego.
No entanto, ao longo de todos esses anos de história de ficção, há algo que incomoda aqueles que gostam de tramas um pouco mais realistas: para a ciência, o traje do Batman não faz o menor sentido.
Sua roupa passou por várias adaptações ao longo dos anos, mas segue por um padrão: peças escuras, a máscara de morcego e uma longa capa que ajuda a fechar e seu visual imponente, embora não muito realista.
Entenda as críticas científicas ao visual do Batman:
Capas não são seguras
Se você assistiu ao filme animado Os Incríveis, com certeza se lembra do lema de Edna Moda para criar trajes de heróis: nada de capas!
Seja nos quadrinhos, desenhos animados ou live-actions, a capa do Batman sempre se faz muito presente e é um dos pontos mais marcantes de sua roupa de herói. Ela serve não só para fins estéticos, sendo muitas vezes adaptada com tecidos à prova de bala para servir como escudo ou, então, como uma espécie de paraquedas, usado para planar por aí quando o herói precisa saltar de grandes alturas.
Físicos da Universidade de Leicester escreveram sobre essa última característica no periódico Journal of Special Physics Topics, de 2012: “Claramente planar usando uma Bat-capa não é uma maneira segura de viajar, a menos que um método para desacelerar rapidamente seja usado, como um paraquedas”.
Eles observam, ainda, que realisticamente falando, após saltar de um arranha-céu de 150 metros de altura, Batman poderia planar de forma realista por aproximadamente 350 metros em uma envergadura de 4,7 metros antes que a velocidade se estabilizasse em 110 km/h, onde começaria a a decida e, sem algo para amortecer a queda, o herói certamente morreria ao se chocar com o chão.
O capuz também não ajuda
Outra característica do visual de Batman que incomoda as pessoas é o capuz: em versões de Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney e Christian Bale, por exemplo, é visto que o capuz usado pelo herói é uma peça sólida, começando dos ombros e cobrindo toda sua cabeça.
Em um evento de Robocop, no ano de 2014, o ator Michael Keaton relembrou também seus dias de Batman, em 1989, envolviam filmagens complicadas graças ao figurino do personagem: na entrevista, o ator contou que era quase impossível mover o pescoço dentro dessa roupa e, para olhar para o lado, por exemplo, precisava mover toda a parte superior do corpo.
Isso era um grande inconveniente para ele, como ator, mas para o herói também fica complicado: se já é difícil mexer o pescoço, quem dirá então lutar contra bandidos, tendo de estar sempre alerta a qualquer movimento? Para a ficção, no entanto, isso não importa: o que vale é o visual ser bacana, e isso o Batman de fato domina.
O novo filme do Batman, com Robert Pattinson, já está no HBO Max..