Chocante

Armie Hammer quebra o silêncio sobre acusações de abuso sexual e canibalismo

Ator também revela que foi abusado sexualmente por um pastor aos 13 anos

Armie Hammer quebrou o silêncio sobre as acusações de agressão sexual e canibalismo feitas contra ele em entrevista ao Air Mail (via Variety).

Na entrevista, o astro de Me Chame Pelo Seu Nome disse que foi abusado sexualmente por um pastor quando tinha 13 anos e que tentou se matar mergulhando no oceano após as primeiras acusações.

Hammer afirmou que só não foi adiante com a tentativa de suicídio para não deixar os filhos sem ele. O ator admitiu ainda ser emocionalmente abusivo.

“O que isso fez comigo foi introduzir a sexualidade em minha vida de uma forma que estava completamente fora do meu controle. Eu estava impotente na situação. A sexualidade foi apresentada a mim de uma forma assustadora onde eu não tinha controle. Meus interesses então foram: quero ter o controle da situação, sexualmente”, comentou Hammer.

Armie Hammer era uma estrela amada de Hollywood, que foi elogiado pelos seus trabalhos em filmes como Me Chame Pelo Seu Nome, A Rede Social, Rebecca – A Mulher Inesquecível e mais. No entanto, tudo mudou quando as primeiras denúncias começaram a serem feita, o que fez ele perder vários trabalhos em Hollywood.

Em 2021, diversas mulheres acusaram Hammer de estupro, BDSM não consensual, abuso físico e emocional. O ator negou as acusações, mas logo se tornou alvo de investigação policial.

Documentário chocante

Uma série documental sobre o controverso ator, chamada House of Hammer, foi lançada pelo Discovery+. Produzido por Casey Hammer, tia de Armie, o longa “examina os escândalos de cinco gerações da família Hammer, usando arquivos e entrevistas de sobreviventes e familiares para investigar o que é descrito como uma dinastia disfuncional com seus personagens masculinos exibindo todas as consequências devastadoras de um privilégio insano”.

Armie Hammer vem de uma família rica: seu bisavô é Armand Hammer, magnata do petróleo que era próximo de Lenin, ex-primeiro-ministro da União Soviética. Já seu pai, Julian Hammer, foi acusado de assassinato e abuso sexual.

Entre as vítimas mostradas em House of Hammer estão Courtney Vucekovich e Julia Morrison, duas das ex-namoradas de Hammer, que relataram terem sofrido abuso nas mãos do ator.

As duas mulheres compartilharam mensagens e áudios de Hammer, em que ele fala sobre as fantasias sexuais dele. De acordo com as ex-namoradas, Hammer ficava excitado pela falta de consentimento, o que pode ter levado ele a cometer os supostos crimes.

Além das ex-namoradas, o documentário também mostra a tia de Armie Hammer falando sobre como o suposto comportamento abusivo do ator foi passado de geração para geração.

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