O julgamento do caso entre Johnny Depp e Amber Heard continua em andamento.
Na última semana, enquanto o ator está sendo ouvido, muito foi comentado sobre sua suposta participação em Piratas do Caribe 6, que teria sido cancelada após as acusações de violência doméstica levantadas por Amber Heard, de Aquaman.
O empresário de Johnny Depp, Jack Whigham, testemunhou recentemente e, no julgamento por difamação de Depp contra sua ex-mulher, conta que o diretor de filmes da Disney, Sean Bailey, e o produtor de Piratas do Caribe, Jerry Bruckheimer, haviam feito um acordo verbal por volta de 2016 para pagar US$ 22,5 milhões a Johnny Depp pelo sexto filme da franquia. O equivalente a quase R$115 milhões.
Um contrato, no entanto, nunca chegou a ser escrito.
Whigham conta, ainda, que antes que da publicação do editorial de Heard Bailey estava “evasivo” sobre Piratas do Caribe 6, mas que estavam esperançosos: “Era uma tendência ruim no final do outono em nome da Disney, mas Jerry Bruckheimer e eu estávamos fazendo lobby para que isso acontecesse. Então, tínhamos esperança. E ficou muito claro no início de 2019 que acabou”, conta.
A informação é do Insider.
O julgamento continua
Apesar da alta quantia que seria dedicada ao cachê de Johnny Depp, o ator nunca chegou a receber esse dinheiro, já que Piratas do Caribe 6 não chegou a ser filmado e Johnny Depp foi demitido do papel de Capitão Jack Sparrow.
Agora, Johnny Depp está processando sua ex-esposa, Amber Heard, alegando que o artigo publicado por ela em dezembro de 2018, onde realiza denúncias de violência doméstica, é difamatório.
Whigham testemunhou remotamente nesta segunda-feira, dizendo que o editorial teve efeito “catastrófico” na carreira de Depp. Ele disse que, desde o outono de 2018, Depp tem conseguido apenas papéis em filmes independentes com salários mais baixos, e não filma nada desde 2020.
O julgamento continua e, em breve, Amber Heard e sua defesa devem ser ouvidos.