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Bohemian Rhapsody | Filme é criticado pela forma cruel como lida com a AIDS de Freddie Mercury

Bohemian Rhapsody está conquistando bons números na bilheteria, mas nem todos ficaram muito felizes com a forma como Freddie Mercury foi retratado no filme. O The Wrap e o ScreenCrush especialmente criticaram a maneira cruel como o cantor foi retratado, incluindo seu diagnóstico de AIDS.

O primeiro ponto levantado é que o filme praticamente coloca Mercury como vilão dentro da história, ao seguir com sua carreira solo, quando, na realidade, ele lançou seu primeiro álbum solo após o baterista Roger Taylor já ter lançado dois solos seus anteriormente.

O maior agravante, no entanto, é a maneira como mostraram o diagnóstico de HIV do artista. Bohemian Rhapsody mostra que ele descobriu sobre a doença pouco antes do emblemático show Live Aid. Na verdade, Mercury provavelmente somente descobriu sobre sua AIDS após o show.

“Nunca vi um filme distorcer seus fatos de maneira tão punitiva. É como se o filme quisesse punir Freddie Mercury”, escreveu Mike Ryan, do UPROXX.

“É inexplicavelmente perverso que o filme altere o diagnóstico de HIV de Mercury para ser a motivação da banda para tocar no Live Aid”, escreveu David Ehrlich do IndieWire.

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O filme retrata a rápida ascensão de Freddie Mercury (Rami Malek) e do Queen ao sucesso. A trama ainda pretende explorar a relação do líder com os seus colegas de banda, Brian May (Gwilym Lee), John Deacon (Joseph Mazzello) e Roger Taylor (Ben Hardy).

O elenco ainda conta com participações de Lucy Boynton, Mike Myers e Tom Hollander.

A direção ficou por conta de Bryan Singer. Já o roteiro é assinado por Anthony McCarten, ganhador do Oscar por A Teoria de Tudo, filme biográfico sobre o físico Stephen Hawking.

Bohemian Rhapsody está em exibição no Brasil.

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