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A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell é alvo de polêmica racial com seu próprio gerador de imagens

Na última sexta (10/03), para divulgar o novo filme protagonizado por Scarlett Johansson, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, a Paramount – estúdio responsável pela adaptação – lançou um gerador de imagens com a hashtag #IAmMajor, encorajando os fãs a postarem fotos com frases que os descrevessem, como “Eu sou forte”.

Só que os críticos do filme aproveitaram para atacar o fato do filme, baseado em uma obra japonesa, ter sido a mais recente vítima do embranquecimento do cinema de Hollywood.

Em uma das imagens, a foto da atriz Scarlett Johansson com a frase “Eu não sou Japonesa” estampada.

Outra imagem trás uma cena do filme original com a frase “Eu sou a mais recente vítima do embranquecimento de Hollywood”.

Já outros fazem indicações de atrizes que, eles acreditam serem mais apropriadas ao papel.

Escrita por Jonathan Herman (Straight Outta Compton), a versão com atores de Ghost in the Shell será baseada no mangá sobre uma cirborgue das forças especiais (Scarlett Johansson) que comanda uma força-tarefa de elite chamada Seção 9 para a Hanka Robotics, dedicada a parar os criminosos e extremistas mais perigosos.

O grupo de terrorista tem como líder “O Homem que Ri” (Michael Pitt), um poderoso hacker meio humano e meio máquina, cujo único objetivo é acabar com os avanços da tecnologia cibernética da Hanka. Beat Takeshi Kitano (Battle Royale), Pilou Asbæk (Lucy), Sam Riley (Malévola) e Rila Fukushima (Arrow) completam o elenco.

A direção está a cargo de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador). A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell chegará aos cinemas brasileiros em 30 de março.

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