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Conto original de A Pequena Sereia é bem diferente: Veja o que acontece

O remake live-action de A Pequena Sereia está em cartaz nos cinemas

Em cartaz nos cinemas brasileiros, o remake live-action de A Pequena Sereia faz algumas modificações importantes na história original – desde a introdução de novos personagens até uma caracterização mais aprofundada para figuras já conhecidas. O que muitos fãs não sabem é que o conto que inspira a trama é bem diferente (e bem mais sombrio) que ambos os filmes.

“A filha mais nova do Rei Tritão, Ariel, é uma bela e espirituosa sereia com sede de aventura. Desejando descobrir mais sobre o mundo fora do mar, ela visita a superfície e se apaixona pelo charmoso príncipe Eric. Seguindo seu coração, ela faz um acordo com a malvada bruxa do mar, Ursula, para experimentar a vida em terra firme”, diz a sinopse oficial do longa.

O elenco de A Pequena Sereia conta com Halle Bailey (grown-ish), Jonah Hauer-King (Mundo em Chamas), Melissa McCarthy (Missão Madrinha de Casamento) e Javier Bardem (Onde os Fracos Não Tem Vez).

Revelamos abaixo tudo que você precisa saber sobre as principais diferenças entre o conto original de A Pequena Sereia, e os dois filmes lançados pela Disney; confira! (via ScreenRant)

A Pequena Sereia é estrelado por Halle Bailey

Conheça o conto que inspira A Pequena Sereia

A Pequena Sereia – tanto a animação da Disney quanto o filme live-action – é baseado no conto homônimo de Hans Christian Andersen. A história foi publicada, originalmente, em 1837, como parte da coletânea “Contos de Fadas para Crianças”.

A história original se destaca por ser muito mais sombria do que os filmes da Disney. A trama, assim como os filmes, começa quando Ariel, obcecada pelo mundo humano, se apaixona pelo Príncipe Eric.

No entanto, no conto de Andersen, as sereias vivem por cerca de 300 anos. Diferentemente dos humanos, elas não têm alma, e em vez de ir para o Paraíso ou para o Inferno ao final da vida, apenas se desfazem em espuma do mar.

Desse modo, ao se tornar humana, o objetivo de Ariel não é apenas se casar com o Príncipe Eric, mas também ganhar uma alma imortal. É por isso que ela aceita o acordo de Ursula, que na trama original, é conhecida apenas como “Bruxa do Mar”.

Após assinar o contrato, Ariel descobre que a única maneira de voltar ao oceano com vida e ganhar a alma imortal é o amor do Príncipe Eric. No processo, Ariel perde sua vez, mas ganha ótimas habilidades de dança.

O Príncipe Eric até se interessa pela sereia, mas não a ponto de se apaixonar de verdade e pedi-la em casamento. No final, ele acaba se casando com outra princesa, em uma das principais diferenças entre a história e os filmes.

Para salvar Ariel e garantir que a sereia possa voltar ao oceano, as irmãs da protagonista fazem um acordo com Ursula. No entanto, para reverter o feitiço, Ariel teria que matar o Príncipe Eric – o que ela não consegue fazer.

No final do conto original, Ariel caminha em direção ao mar, morrendo e transformando-se em espuma. É um final bastante trágico, muito diferente da conclusão dos filmes da Disney.

O desfecho da história também indica que Ariel não morreu “de verdade”. A personagem, por outro lado, se torna um “espírito terreno” com o potencial de ascender ao Paraíso se ajudar a humanidade pelos próximos 300 anos.

O conto original de Andersen é uma história que engloba muitas concepções cristãs de pós-vida, o que também não acontece nos filmes da Disney.

O remake live-action de A Pequena Sereia está em cartaz nos cinemas.

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