A Disney é mais um estúdio a se posicionar sobre a lei antiaborto do estado da Georgia, dos Estados Unidos. A empresa promete interromper as operações no estado se a lei continuar aprovada e entrar em vigor em 2020.
A informação foi confirmada pelo presidente da Disney, Bob Iger, ainda na manhã desta quinta, 30. O executivo garante à Reuters que seria “muito difícil” continuar no estado com essa legislação.
A Georgia é utilizada por muitos grandes estúdios por conter pequenas taxas de impostos. A Netflix também anunciou que não seguirá no estado com a lei antiaborto aprovada.
“Eu acho que muitas pessoas que trabalham para nós não vão querer trabalhar lá e nós vamos atender o desejo delas. Agora, vamos observar com muita atenção”, declarou Iger, completando que “na prática, é muito difícil continuar a gravar lá” se a lei for efetivada.
No início deste mês, o governador Brian Kemp, da Georgia, assinou o projeto de lei que proíbe as mulheres de abortarem a partir do momento em que o feto ter batimentos cardíacos. Assim, o aborto seria permitido até a sexta semana.
As exceções para regra seriam os casos de gravidez incestuosa ou por estupro e quando a saúde da mãe está em risco. Nessas situações, o aborto seria permitido até a 20ª semana de gravidez. Se a lei seguir aprovada, ela entra em vigor em janeiro de 2020.