Gwyneth Paltrow relembrou sua experiência de ganhar um Oscar de Melhor Atriz por seu papel em Shakespeare Apaixonado e a classificou como “desorientadora”.
Durante um episódio do podcast Call Her Daddy, de Alex Cooper, a atriz disse (via EW) que sua vitória na cerimônia de 1999 deu a ela “um pouco de crise de identidade”:
“[Quando] você ganha o maior prêmio, tipo, o que você deve fazer? E para onde você deve ir?”, disse Paltrow, que tinha 26 anos na época. “Foi difícil, a quantidade de atenção que você recebe em uma noite como aquela e nas semanas seguintes”.
Paltrow então chamou a experiência de “desorientadora” e “nada “saudável”, acrescentando que “Eu pensei, ‘Isso é loucura. Não sei o que fazer. Não sei qual caminho seguir’. Foi muita coisa para lidar.
Ainda segundo ela, “Não que eu fosse devolver, ou algo assim. Foi uma experiência incrível, mas meio que me levou a ter dúvidas sobre muitas coisas”.
A atriz relembrou também que a imprensa britânica foi “horrível” com ela, mas que eles não sabiam é que seu pai estava enfrentando um câncer (ele morreu em 2002 aos 58 anos).
“Ele estava realmente debilitado”, disse Paltrow. “Foi um momento totalmente avassalador”, continuou ela. “E, você sabe, eu tinha 26 anos. Chorei e as pessoas foram tão más com isso e pensei: ‘Uau, está acontecendo uma grande mudança de energia. Acho que vou ter que aprender a ser menos sincera e muito mais protetora comigo mesmo e filtrar melhor o que dizer às pessoas”.
Durante a extensa entrevista, Gwyneth Paltrow também conversou sobre seus ex-namorados famosos, Brad Pitt e Ben Affleck, descrevendo o último como “tecnicamente excelente” no sexo.
Recentemente, a atriz, intérprete de Pepper Potts nos filmes do MCU, afirmou que voltaria a interpretar a personagem se a Marvel chamasse ela.