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Mogli: Entre Dois Mundos | Andy Serkis explica o tom sombrio da adaptação

Em entrevista ao site Cinema Blend, Andy Serkis explicou por que resolveu adotar um tom mais sombrio e pesado que as adaptações anteriores da história do Menino da Floresta.

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De acordo com o ator e diretor, a mudança de estilo não veio devido à comparações com o projeto de Jon Favreau, mas pelo relacionamento de Serkis com a obra de Rudyard Kipling, criador do personagem em uma coleção de histórias lançada em 1894.

“O Livro da Selva é algo que você deve ler com 12 ou 13 anos. Eu não tentaria se fosse mais novo. Na verdade, eu tentei quando era mais novo e foi bem difícil. Mas é nessa idade que você começa a entender as metáforas e alegorias do livro. A história começa a se desenvolver com você mais velho, então temos que reler o livro para entender coisas que não ficaram claras na primeira leitura”, afirmou Serkis.

No entanto, Andy Serkis tranquilizou os pais que pretendiam levar seus filhos para ver o filme.

“Eu acho que é um ótimo filme para crianças acima dos 8 anos. Eu acho que é um filme bem seguro, eles não vai se sentir sobrecarregados ou assustados”, afirma o ator.

Mogli: Entre Dois Mundos é mais uma investida de Andy Serkis como diretor, ao passo que ele também irá dublar o urso Baloo. O longa conta com grande produção de efeitos especiais.

O elenco é recheado de nomes famosos, contando com Benedict Cumberbatch, Cate Blanchett, Christian Bale, Matthew Rhys, Naomie Harris, Freida Pinto e Jack Reynor.

Na trama, como de costume, conheceremos o órfão humano que é deixado na selva e criado por uma matilha de lobos, tendo uma pantera e um urso como “padrinhos” e amigos. O tigre Shere Khan faz o papel do vilão novamente. Essa versão promete ser mais mais sombria que outras.

Mogli: Entre Dois Mundos chega no dia 7 de dezembro na Netflix.

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