Segundo o LRM, ainda há uma diferença substancial entre papéis escritos para mulheres com os dos homens em Hollywood.
De acordo com o estudo dos acadêmicos americanos Conor Neville e Phyllis Anastasion da Universidade Saint Joseph, em 50 dos filmes mais rentáveis nos Estados Unidos, apenas 36% dos papéis era femininos.
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O número diminui ainda mais quando se trata de mulheres protagonistas. Entretanto, isso melhorou de alguns anos para cá. Em 2002, apenas 28% dos papéis eram escritos para mulheres.
Atualmente, em papéis de liderança dentro dos filmes, apenas 26% são femininos enquanto os masculinos permanecem em 57%.
A pesquisadora também ofereceu uma declaração sobre sua pesquisa:
“Embora superficialmente não pareça importante termos igualdade em papéis para homens em filmes e televisão, a desigualdade é o primeiro passo para a violência contra qualquer pessoas ou certos grupos da sociedade. A desigualdade de gênero em filmes pode ser sutil, mas ainda se trata de uma desigualdade e, portanto, contribui para a desumanização e vitimização das mulheres”, concluiu.