A crise de criatividade continua em Hollywood – e na busca do “dinheiro fácil” de continuações, reboots e remakes, executivos desenterram propriedades intelectuais das quais pouca gente realmente quer saber.
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Abaixo, separamos 10 desses filmes que são completamente desnecessários – mas chegarão aos cinemas mesmo assim em 2018:
SOBRENATURAL: A ÚLTIMA CHAVE (18/01) | Lançado em 2010, Sobrenatural foi um filme menor na carreira de James Wan – quando o diretor saiu da franquia, no terceiro filme (lançado em 2015), ela já estava para lá de desgastada. Esse quarto longa, que será uma das primeiras estreias de 2018, cheira a último suspiro de uma saga cansada e que atrai o interesse de pouca gente.
THE STRANGERS: PREY AT NIGHT (09/03) | Em 2008, o diretor e roteirista Bryan Bertino lançou um pequeno longa de terror que aos poucos ganhou status de cult, Os Estranhos. Agora, dez anos depois, sem Bertino nem os astros Liv Tyler e Scott Speedman, a história continua nessa sequência tardia que só vai servir para destruir a memória de uma pequena gema do gênero.
SHERLOCK GNOMES E O MISTÉRIO DO JARDIM (22/03) | Esse é um daqueles casos em que até o filme original, Gnomeu e Julieta (2011), era bastante descartável. Surpreendentemente, o longa animado faturou quase US$ 200 milhões para seu baixo orçamento – o que gerou a “continuação” em que versões em gnomo de Romeu e Julieta se juntam com a versão gnomo de Sherlock Holmes.
SICARIO 2: SOLDADO (29/06) | Sicario, lançado em 2015, é um grande filme – em parte pelo talento de gente como Denis Villeneuve, Roger Deakins e Emily Blunt. Nenhum dos três retorna para a continuação, que parece uma extensão desnecessária de uma história perfeitamente fechada.
THE PURGE: THE ISLAND (04/07) | Um filme bacana como Uma Noite de Crime (2013), que trabalhava de forma curiosa e interessante com uma premissa criativa, não merecia duas más continuações que expandem o universo da franquia sem nunca nos engajar com os personagens contidos nele. O quarto filme será também o primeiro sem a direção do criador da franquia, James DeMonaco.
THE NUN (13/07) | Se os filmes da Annabelle não fossem chatos o bastante, James Wan e companhia resolveram criar outro longa solo de uma das vilãs da franquia Invocação do Mal. Novamente, o diretor Wan passou os deveres do spin-off para outro cineasta, menos talentoso – o pobre coitado dessa vez é Corin Hardy (A Maldição da Floresta).
O PROTETOR 2 (10/08) | Denzel Washington voltará à ação como o ex-agente secreto que se torna um assassino de aluguel para indivíduos querendo vingança. O primeiro filme, apesar de razoavelmente bem elaborado, era um desperdício do enorme talento de Washington, e quatro anos depois é difícil pensar em alguém que esteja ansioso por uma continuação.
GOOSEBUMPS: HORRORLAND (21/09) | O curioso da existência de um segundo Goosebumps é que o primeiro, lançado em 2015, fez apenas US$ 150 milhões nas bilheterias mundiais, dificilmente o bastante para justificar uma sequência. Chegando três anos depois do original aos cinemas, essa continuação só pode levar a uma queda drástica desse resultado.
COMO O GRINCH ROUBOU O NATAL (08/11) | O filme com Jim Carrey, lançado em 2000, já é desastroso o bastante, mas agora a empresa de animação que nos deu os Minions (a Illumination) quer lucrar em cima da criação clássica do Dr. Seuss. O longa animado ainda vai dar uma “história de origem” para o personagem, como se ele precisasse de uma.
BUMBLEBEE (21/12) | Porque, afinal, cinco filmes dos Transformers não foram o bastante… Nós precisamos também de um derivado sobre a “origem” de um deles, que desperdiçará atores talentosos como Hailee Steinfeld em cenas de ação entupidas de CGI e uma trama previsível.