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Ex-assistente de Harvey Weinstein se demitiu ao saber que produtor tentou estuprar colega

Em entrevista à BBC, uma ex-assistente de Harvey Weinstein, chamada Zelda Perkins, quebrou um contrato de confidencialidade que tinha com a companhia do produtor para falar sobre suas experiências com o ex-chefe, que chama de “monstro repulsivo”.

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Perkins trabalhou com Weinstein quando ele ainda era dono da Miramax, uma das mais poderosas distribuidoras de Hollywood, nos anos 1990, e conta que pediu demissão quando uma colega de trabalho acusou Weinstein de tentar estuprá-la.

“Com Harvey, eu acho que é impossível dizer ‘não’. Ele odeia ouvir essa palavra, e não a ouve muito frequentemente. Ele não é um viciado em sexo, é um viciado em poder”, define.

“Ele fazia de comportamentos inapropriados um hábito, tinha uma necessidade de dominar todo mundo a sua volta e me perseguiu e me traumatizou quando eu o confrontei sobre a acusação de estupro”, diz Perkins.

“O acordo que eu assinei foi legal, mas foi imoral. Eu sei disso hoje, e por isso estou quebrando o contrato”, acrescenta ainda.

Confira parte da entrevista:

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