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IT - Capítulo 2 não contou: Descubra o que é Pennywise e de onde ele veio

Após o primeiro filme apenas apresentar o Palhaço como vilão, IT: Capítulo 2 finalmente deu ao público um vislumbre da origem de Pennywise.

Apesar disso, as explicações dadas no longa são incompletas, deixando de fora muitos detalhes importantes sobre a mitologia do monstro.

Origem

No filme, descobrimos que o ser caiu na Terra há milhares de anos no local que se tornaria posteriormente a cidade de Derry.

Apesar de não sabermos exatamente quando, antes da pequena cidade se formar acima de seu local de descanso, o encontro inicial de IT foi com os nativos americanos que se estabeleceram naquela terra, dando início ao seu ciclo de ressurgimento a cada 27 anos.

Essa origem é amplamente consistente com o que Stephen King apresentou em seus livros, mas deixa muita coisa de fora.

Os romances detalham que IT é um monstro intergalático conhecido como Luzes da Morte, que existia inicialmente em um vazio que contém todo o universo, conhecido como Macroverso nos romances de King.

Esse universo foi criado apenas depois que um ser cósmico chamado A Tartaruga – irmão e inimigo mortal de IT, por representar o bem – vomitou, o que levou à aterrissagem do monstro nas profundezas Terra.

A partir daí, ele surge pela primeira vez em 1715, hibernando e voltando a cada 27 anos para se alimentar.

Luzes da Morte

A principal habilidade do monstro é a mudança de forma para se tornar o maior medo de sua vítima (apesar de sua forma preferida ser a do Palhaço Dançarino).

Além disso, as Luzes da Morte também são um aspecto essencial do que ele pode fazer. Os filmes exploraram principalmente como as três Luzes que circulavam na garganta de Pennywise poderiam cegar suas vítimas e fazê-las perder a consciência.

No entanto, as Luzes da Morte têm uma conexão muito mais profunda com o monstro. Elas são, na verdade, a forma original de IT, e também a essência de sua vida.

O motivo do visual de Palhaço

As habilidades de mudança de aparência foram exibidas em ambos os filmes, mas Pennywise, o Palhaço Dançarino ainda é o principal visual da criatura.

Stephen King afirmou que ele assume essa forma porque “palhaços assustam as crianças mais do que qualquer outra coisa no mundo“.

Nesse caso, ao contrário dos tópicos anteriores, o filme até ajuda a expandir ainda mais a explicação para IT assumir o visual de Palhaço.

Ambos os filmes indicam de que existia uma versão real de Pennywise, então é plausível que o monstro tenha visto o medo natural das crianças e decidiu ter uma aparência semelhante.

O devorador de mundos

IT também se auto proclama o “devorador de mundos”, que revela ser o que ele realmente deseja alcançar.

Ele se delicia com o medo da humanidade, mas seu objetivo real é muito maior do que comer um punhado de pessoas a cada duas décadas.

Acredita-se que seu verdadeiro desejo seja consumir toda a vida do planeta Terra. Embora nada disso seja explorado nos filmes, IT provavelmente consumia mundos inteiros antes de chegar aqui.

A importância de IT no universo de Stephen King

Além de ser o grande destaque no romance de Stephen King que carrega seu nome, IT também tem um papel importante no universo do autor. 

A conexão mais significativa ocorre através das Luzes da Morte, que foi aproveitada em outros livros como fonte de energia.

O Rei Carmesim, da série A Torre Negra, uma vez controlou as Luzes, consideradas como um tipo de magia. Na ocasião, ele as usa em Derry para passar para outro nível da Torre Negra.

Além disso, alguns acreditam o monstro também é referenciado em outro ponto da série, mais especificamente no sexto e último livro: Canção de Susannah.

A história faz menção a seis elementais demoníacos, que servem como inimigos dos Guardiões do Feixe. Existem seis feixes no universo King, com cada feixe recebendo dois guardiões e um demônio.

Como uma aranha (uma das formas da IT) não é um dos Guardiões conhecidos, acredita-se então que ele é um dos seis demônios. Considerando a conexão que King fez entre IT e A Tartaruga (que é um Guardião do The Beam), essa crença faz muito sentido.

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