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A VERDADEIRA história por trás de Sergio, filme da Netflix

Sergio, da Netflix, segue a história de um homem cuja vida é cheia de realizações que ajudaram a salvar muitas pessoas. Wagner Moura apresenta uma atuação eficiente como Sergio Vieira de Mello, trazendo à tona suas lutas pessoais e concentrando-se em suas realizações profissionais.

Sergio é baseado em uma história verdadeira. O filme apresenta a vida de Sergio Vieira de Mello em pedaços que se arrastam de uma parte do mundo para outra.

As missões que vemos no filme mal arranham a superfície do que Sergio havia alcançado na realidade. Sua história de vida é inacreditável devido à enorme extensão de suas façanhas, mas também inspiradora, porque tudo aconteceu na realidade.

Aqui está o que você deve saber sobre ele.

Quem foi Sergio Vieira de Mello?

Nascido no Rio de Janeiro, Sergio Vieira de Mello trabalhou como diplomata da ONU por mais de trinta anos. Seu trabalho o levou a todas as partes do mundo, cada uma delas em uma situação volátil que precisava da experiência de Sergio.

Seu pai era diplomata, portanto sua família se mudava muito. Ele passou a infância em lugares como Gênova, Buenos Aires e Beirute, entre outros.

Ele se estabeleceu em Paris para continuar seus estudos superiores, e foi aí que sua propensão a exigir justiça veio à tona. Ele fez parte dos protestos estudantis contra o governo de Charles de Gaulle.

Ele também recebeu um golpe na parte de trás da cabeça, o que levou a uma lesão grave no olho direito. À medida que o movimento se tornou mais violento, ele decidiu se retirar.

A carreira impecável de Sergio

Ele começou seu primeiro emprego na ONU nos escritórios do Alto Comissariado para Refugiados. Ele sempre acreditou que o trabalho real para uma pessoa que trabalhava com a ONU era em campo e passou o resto de sua vida cumprindo essa filosofia.

Ele esteve em Bangladesh em 1971, no Sudão em 1972 e em Chipre em 1974. No entanto, nessas missões, seu trabalho não era entrar em política, mas prestar ajuda às pessoas afetadas pelas guerras.

Ele também passou algum tempo em Moçambique e no Peru, e suas responsabilidades continuaram aumentando a cada missão, pois ele provou ser o homem certo para vários tipos de trabalhos. Ele viajou como enviado da ONU para o Camboja, onde estabeleceu um tratado com o Khmer Vermelho.

Esta parte da sua história também aparece no filme, juntamente com o seu trabalho em Timor Leste. Seu trabalho também o levou ao Líbano, Buenos Aires, Iugoslávia, África Central e Kosovo.

Em 2000, ele prestou seus serviços em Fiji, ajudando a negociar uma situação de refém do Primeiro Ministro do país e de outros membros do Parlamento.

Missão no Iraque

Em 2003, após a queda de Saddam Hussein no Iraque, Sergio foi abordado para supervisionar as operações no país. Ele não estava entusiasmado com a guerra e a bagunça que foi feita lá.

Três vezes ele foi convidado a liderar a equipe, mas ele recusou todas as vezes. No entanto, a pressão aumentou do governo americano, e Sergio finalmente cedeu.

O projeto deveria se estender por quatro meses, nos quais o plano era ver a transição suave do poder. As eleições seriam realizadas no país, mas, como vemos no filme, surgiram algumas complicações, que não deixaram Sergio contente.

O que mais o enfureceu foi o tratamento dos habitantes locais. Ele entendeu que eles não estavam felizes com os estrangeiros invadindo suas terras e dizendo a eles o que fazer, e foi por isso que ele achou imperativo corrigir a situação o mais rápido possível e partir.

Como Sergio Vieira de Mello morreu?

Em agosto de 2003, um caminhão suicida chegou às instalações do Canal Hotel em Bagdá. Sergio e sua equipe estavam operando no hotel quando o ataque ocorreu.

Mais de 20 pessoas foram mortas no ataque, incluindo Sergio. Foi orquestrado por Abu Musab al-Zarqawi, líder da Al-Qaeda.

Em um comunicado, a organização terrorista assumiu a responsabilidade e também confirmou que o alvo era Sergio. Aparentemente, o seu envolvimento na liberdade de Timor Leste não foi bem recebido por eles.

A morte de Sergio foi um choque para a ONU. Ele era um ativo insubstituível para a organização, e também se acreditava que ele era o melhor candidato a ser o sucessor de Kofi Annan.

Após o ataque, a ONU retirou a maioria de seus funcionários do Iraque, o que resultou em mais desordem no país. Sergio Vieira de Mello foi enterrado no Cimetière des Rois, em Genebra, na Suíça, embora desejasse que fosse no Rio de Janeiro, sua cidade natal.

Sergio já está disponível na Netflix.

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