Golda Rosheuvel, que interpreta a rainha Charlotte em Bridgerton, revelou que foi aconselhada a esconder o fato de ser lésbica em Hollywood.
A atriz participou do podcast Just For Variety e contou que uma diretora, também lésbica, disse para ela não falar abertamente sobre sua sexualidade.
“Estávamos conversando sobre ser assumida, ter orgulho e representação e se eu deveria dizer que eu sou lésbica nas entrevistas. E a resposta foi um não bem grande: ‘Você absolutamente não deveria fazer isso. Poderia ou certamente iria arruinar sua carreira como uma atriz’”.
Rosheuvel, no entanto, disse que preferia perder o emprego a trabalhar em um local onde ela não é aceita como é.
“Eu preferia perder o emprego do que não ser verdadeira com quem eu sou. Eu preferia não trabalhar em uma uma indústria que não me aceita. Simplesmente não foi a maneira como eu fui criada. Por ela ser assumida como uma diretora mulher, e uma diretora lésbica, eu respondi algo do tipo, ‘Eu não entendo esse conselho’”.
Mais sobre Bridgerton na Netflix
A produção acompanha a história da Família Bridgerton, um clã de aristocratas vivendo em Londres durante o período da Regência, no início do século XIX. Mesmo durando poucas décadas, a Regência é conhecida como uma época de grandes avanços e tendências diferenciadas nas belas-artes, arquitetura, moda e etiqueta.
A primeira temporada de Bridgerton foca principalmente na primogênita dos Bridgerton: Daphne. A jovem procura pelo amor verdadeiro e um casamento à altura após ser apresentada à sociedade em 1813 pela Rainha Charlotte.
Enquanto lida com as expectativas da elite, Daphne é obrigada a lidar com os escandalosos boatos divulgados pela Lady Whistledown, a misteriosa autora de um “boletim de fofocas” publicado semanalmente. Na segunda temporada, o foco passa para Anthony. Até por conta disso, Daphne terá uma presença menor.
A segunda temporada de Bridgerton já está disponível na Netflix.