O Coringa é conhecido como um dos vilões mais cruéis e sanguinário do Universo DC, mas se tem um rótulo que ele não aceita é o de mentiroso.
Durante um de seus planos, o Coringa é derrotado pela heroína Poderosa, versão de um universo alternativo da Supergirl. O vilão tinha explodido um barco, e quando questionado sobre outras bombas a Poderosa não acredita que o Palhaço do Crime tenha implantado mais nenhuma.
A super-heroína chega a citar um incidente em que o Coringa foi forçado a mentir pelo presidente, provando que o vilão poderia estar mentindo de novo. O problema é que o palhaço se apaixonou pela Poderosa durante o incidente, e realmente não queria que ela pensasse que ele era um mentiroso.
Em uma história de Coringa: O Homem Que Parou de Rir #1, feito pode Matthew Rosenberg e Francesco Francavilla, o Coringa explode as bombas para que a Poderosa pense que ele é honesto. Mas claro que ela fica extremamente zangada, e declara que odeia o Palhaço do Crime.
O Coringa aprende o que é vergonha
É curioso como o Coringa não vê problema nenhum em roubar, matar, e causar destruição por Gotham City, mas quando a Poderosa o chama de mentiroso, o vilão realmente se sentiu ofendido.
E não, não é apenas porque ele estava apaixonado por ela. Tem algo sobre ser um mentiroso que o Coringa toma como um insulto ao seu caráter. Mesmo sabendo como enganar as pessoas, mas para ele, isso é muito diferente de ser puramente desonesto, especialmente aos olhos de alguém que ele gosta.
Mas claro que o Coringa é um dos personagens mais ferrados da cabeça no Universo DC, e justamente por isso sua visão de si mesmo é extremamente torta. Para ele, espalhar o terror e matar pessoas sempre que sente vontade, são atitudes que não chegam nem perto do pecado de mentir.
Diferente de suas outras falhas e crimes, mentir não é algo de que o Coringa se orgulha, muito pelo contrário, é algo de que ele sente vergonha.