No final do ano passado, um dos casos mais comentados foi o das acusações de assédio sexual contra o megaprodutor Harvey Weinstein, que gerou diversos debates sobre os problemas da indústria de Hollywood e formou a criação do movimento #MeToo.
Entretanto, parece que nem todo mundo está inteirado no caso de Weinstein. Uma dessas pessoas é Bill Murray. O famoso comediante foi questionado sobre o que achava do caso durante uma entrevista ao The Guardian e revelou não saber muita coisa.
Durante a entrevista, o repórter disse que Weinstein costuma dizer que “ser Bill Murray é como uma religião, em que você pode se comportar mal e todo mundo vai continuar a te adorar”.
Murray disse que achava que o que o produtor dizia era “algo engraçado, e que você pode pegar algo de alguns anos atrás fora do contexto, mas eu acho engraçado”.
Ele então falou sobre as recentes acusações contra Weinstein, após perceber para que lado a discussão estava caminhando: “Eu não sei exatamente do que ele está sendo acusado ainda, mas eu conheço algumas pessoas envolvidas e dói falar sobre isso. Realmente dói”.
Na última semana, Weinstein começou a enfrentar um novo processo judicial, desta vez com três acusações de estupro contra o produtor (saiba mais).
Enquanto isso, Weinstein foi detido pela polícia de Nova York e, após pagar fiança, aguarda em liberdade o julgamento de outro caso semelhante – saiba as últimas novidades.
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O caso mais sólido que as autoridades possuem contra Weinstein envolve uma mulher chamada Lucia Evans, que acusou Weinstein se obrigá-la a praticar sexo oral nele em 2004. O relato de uma segunda vítima, não nomeada, está incluído no processo oficial.
É por essas acusações, entre as mais de 60 que surgiram contra Weinstein desde os primeiros artigos do The New York Times no ano passado, que o produtor deve responder na justiça.
Entre as mulheres que alegam assédio e abuso por parte de Weinstein, atrizes como Ashley Judd, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Léa Seydoux, Lupita Nyong’o, Asia Argento, Rose McGowan, Lena Headey, Mira Sorvino e muitas outras.
Pouco após as acusações surgirem na imprensa, Weinstein foi demitido de sua produtora, a The Weinstein Company, que subsequentemente foi à falência e foi vendida.