Caso sério

Diretor de 007, Cary Fukunaga é acusado de assédio e abuso de poder

Novas vítimas aparecem, leia relatos

Cary Fukunaga, diretor de 007: Sem Tempo para Morrer, foi acusado há algumas semanas de má conduta sexual por várias mulheres e, após se recusar a comentar as alegações de assédio, novas fontes surgiram para descrever seu comportamento abusivo inclusive em ambiente de trabalho.

Funcionários ligados à minissérie Masters of the Air, da AppleTV+, disseram à Rolling Stone que Fukunaga fazia um “absoluto e claro abuso de poder”.

Michael Plonsker, advogado de Fukunaga, negou a alegação: “Não há nada obsceno em buscar amizades ou relacionamentos românticos consensuais com mulheres”, e que “ninguém nunca – nem uma vez – expressou tais sentimentos para” o diretor sobre seu comportamento. “Ele cria um ambiente de trabalho criativo, colaborativo e acolhedor para todos”, diz o comunicado publicado pela Rolling Stone.

As alegações seguem a da atriz e skatista Rachelle Vinberg, que afirmou que Fukunaga se envolveu com ela quando ela tinha 18 anos e ele 38. As irmãs Hannah e Cailin Loesch também alegam que Fukunaga tentou seduzi-las e depois as manipulou.

Margaret Qualley, ex-parceira do diretor, curtiu a postagem original de Vinberg em uma rede social.

A atriz Lizzi Swanson também compartilhou o post e relatou à Rolling Stone: “conheço Cary há um tempo e, embora ele nunca tenha feito nada fisicamente, os padrões emocionais e mentais e as táticas manipulativas” pelas quais ela passou com ele “são muito, muito parecidos”.

O roteirista Nick Cuse, que trabalhou com Fukunaga em Maniac, da Netflix, também manifestou apoio às vítimas e disse que Fukunaga usou manipulações semelhantes para ganhar créditos em cima do roteiro escrito por ele. “Pior ser humano que já conheci na minha vida”, conta em seu Instagram.

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