Depois do sucesso estrondoso de Pokémon Go nos países em que está disponível, o jogo mobile da Nintendo começa a perder força um mês após seu lançamento nos EUA.
O game, baixado mais de 100 milhões de vezes e que chegou a bater o Tinder e o Facebook em popularidade, atingiu o seu ápice logo na primeira semana de estreia, enquanto a maioria dos jogos similares alcança seus picos até meses depois. Segundo a empresa Survey Monkey, em 14 de julho, Pokémon Go chegou a marca de 25 milhões de jogadores diários, número que despencou para 22 milhões em menos de uma semana depois.
Além disso, a busca pelo termo “Pokémon Go” teve queda de quase 70% do começo para o final de julho. A lucratividade do jogo também diminuiu: a empresa Slice Intelligence aponta que seus usuários vêm gastando cada vez menos dinheiro, com o índice de compradores de ítens tendo caído para 32%.
O resultado da queda de popularidade de Pokémon Go também se reflete nas avaliações do game. O upgrade lançado na segunda-feira (1º) recebeu uma média de apenas 1,5 de 5 estrelas por 10 mil usuários, segundo informa o Kotaku – o aplicativo em si tem média de 3 estrelas e 154 mil avaliações desde o seu lançamento em 5 de julho. Mas tamanha rejeição pode ser uma forma de protesto às mudanças realizadas pela Niantic, que irritaram os jogadores, e à ausência do jogo em vários lugares do mundo, como o Brasil, por exemplo.
De qualquer forma, diante desses números, a desenvolvedora precisa correr atrás do prejuízo e começar a ouvir as críticas para não estancar de vez o crescimento de um dos games mobiles mais rentáveis da história.
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Em Pokémon Go, os jogadores assumem o papel de um treinador e precisam viajar para diversos pontos próximos de onde você mora – ou aonde está visitando – para capturar pokémons e encontrar ginásios para combates.
Nele, os jogadores poderão capturar, treinar e lutar com pokémons no mundo real através de informações de localização geográfica e da câmera dos dispositivos móveis.