Na última semana, os representantes da Warner Bros + Discovery anunciaram a produção de um reboot da saga Harry Potter. Desta vez, os livros de J.K. Rowling serão adaptados como série. A escritora, inclusive, foi confirmada como uma das produtoras-executivas do projeto – e seu envolvimento, na visão de muitos fãs, é o pior erro que a HBO Max poderia cometer.
Afinal de contas, a escritora passou os últimos anos enchendo suas redes sociais de postagens assumidamente transfóbicas e preconceituosas. Por isso, inúmeros fãs de Harry Potter consideram o envolvimento de J.K. Rowling na série é uma verdadeira ofensa.
Nos cinemas, vale lembrar, a saga Harry Potter chegou ao fim em 2011. Porém, o Universo Mágico continua presente no cânone da cultura pop. Com os filmes de Animais Fantásticos, a franquia mantém sua influência sobre o mundo da fantasia.
Mostramos abaixo por que o envolvimento de J.K. Rowling na série de Harry Potter é a pior decisão possível da produção; confira!
Envolvimento de J.K. Rowling estraga a série de Harry Potter antes mesmo da estreia
A maior controvérsia do reboot televisivo de Harry Potter, definitivamente, é a escolha de J.K Rowling como produtora-executiva nos projetos.
Como você já sabe, durante os últimos anos, a autora da franquia se tornou uma crítica ferrenha aos direitos das pessoas trans.
Por isso, grande parte do elenco da saga fez o possível para se distanciar de sua visão preconceituosa e intolerante – incluindo Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson, os intérpretes de Harry, Rony e Hermione.
Dado o sucesso financeiro da franquia Harry Potter, por outro lado, a Warner Bros ainda mantém um relacionamento próximo com a escritora.
O fato da Warner ter escolhido Rowling como uma das produtoras-executivas da série de Harry Potter, definitivamente, é um grande erro.
Afinal de contas, o envolvimento da escritora provocará vários pedidos de boicote à série, o que resultará em uma diminuição nos níveis de audiência e um potencial prejuízo financeiro para o estúdio.
E não é só isso: a série de Harry Potter, devido ao envolvimento de Rowling, deve ser extremamente fiel à trama dos livros.
Logo, os aspectos mais problemáticos da história (como a escravidão dos elfos domésticos e a caracterização antissemita dos trabalhadores de Gringotes) tornarão a controvérsia ainda maior.
Por fim, existe a possibilidade de J.K. Rowling utilizar os vindouros lucros da série para financiar ativamente organizações que lutam pelo extermínio das pessoas trans, pelo “combate à ideologia de gênero” e pela redução dos direitos deste grupo que, atualmente, já um dos mais oprimidos e marginalizados pela sociedade.
A série de Harry Potter, com J.K. Rowling na produção-executiva, ainda não tem data de estreia na plataforma Max. Todos os filmes da franquia estão disponíveis no streaming.