Controvérsia

Escritora de Harry Potter causa polêmica com novo livro

Lançamento de J.K. Rowling dá o que falar nas redes sociais

Atualmente, a franquia Harry Potter passa por um dos momentos mais conturbados de sua história, principalmente pelas ações e declarações da autora J.K. Rowling. Recentemente, a escritora se envolveu em mais uma polêmica, dessa vez pelo lançamento de seu novo livro.

Nos últimos anos, J.K. Rowling se tornou “persona non grata” para inúmeros fãs de Harry Potter. Após se assumir TERF (um ramo do feminismo que exclui pessoas trans), a escritora passou a divulgar diversos materiais transfóbicos em suas redes sociais.

Devido à controvérsia, Rowling foi afastada dos novos projetos da franquia, como o especial De Volta a Hogwarts, por exemplo.

Com o lançamento de seu novo livro, a escritora entra de cabeça na controvérsia. Explicamos abaixo tudo que você precisa saber sobre a polêmica; confira.

Novo livro de J.K. Rowling causa controvérsia pelo teor problemático

A escritora britânica J.K. Rowling é mais conhecida por produzir todos os livros de Harry Potter. Mas o Universo Mágico não representa todo o alcance de sua carreira literária.

Na verdade, Rowling conta com vários livros que não fazem parte da saga Harry Potter. Recentemente, a escritora anunciou o lançamento de seu novo projeto: The Ink Black Heart (O Coração Preto de Tinta).

Escrito sob o pseudônimo Robert Galbraith, o livro faz parte da série Cormoran Strike, também escrita por Rowling.

A trama do livro, aparentemente, faz referência à queda pública da autora, causada por seus contínuos comentários transfóbicos.

No livro em questão, Rowling introduz os leitores à figura de Edie Ledwell, a criadora de uma popular animação do YouTube que é “cancelada” após produzir desenhos racistas e transfóbicos. Eventualmente, a protagonista é encontrada morta a facadas em um cemitério local.

Logo após a divulgação da sinopse, o nome de J.K. Rowling voltou aos assuntos mais comentados do Twitter.

Segundo alguns fãs de Harry Potter, a escritora utiliza o livro para se “automartirizar” e se colocar na posição de vítima. Afinal de contas, Edie é, claramente, uma versão fictícia da autora – que também foi “cancelada” na internet.

“J.K. Rowling é o H.P. Lovecraft da nossa era. E eu digo isso da maneira mais condenatória possível”, comentou um fã nas redes sociais.

O comentário faz referência ao escritor H.P. Lovecraft, conhecido como um dos principais expoentes do “horror cósmico” – e por suas opiniões assumidamente racistas e eugenistas.

O novo livro também foi criticado por seu tamanho. The Ink Black Heart, para muitos internautas, é um “fingimento de mais de mil páginas”. O site The Mary Sue, por exemplo, chamou o projeto de “fanfic mal feita”.

“O novo livro da J.K. Rowling tem mais de mil páginas, mas em 750 dessas, ela só denuncia pessoas trans”, ironizou outro fã.

Além disso, outra questão problemática está no pseudônimo escolhido pela escritora. Robert Galbraith, para quem não sabe, é o nome de um médico que se estabeleceu como um dos grandes defensores das “terapias de reconversão sexual”. Ou seja: a “cura gay”.

No Brasil, os filmes de Harry Potter estão disponíveis no catálogo do HBO Max.

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