Blonde, biografia de Marilyn Monroe dirigida por Andrew Dominik, está em desenvolvimento desde 2010 e finalmente será lançada neste ano como parte do catálogo da Netflix.
Ainda não foi divulgado sequer um teaser ou previsão de estreia, mas o longa-metragem já está ganhando manchetes ao redor do mundo por prometer muita polêmica e, em entrevista recente ao Vulture, Dominik fala que Blonde abordará tópicos sensíveis de forma ambígua e que pode ofender os espectadores.
“Se tivesse saído há alguns anos, teria saído bem quando #MeToo chegou e teria sido uma expressão de todas essas coisas. Estamos em um momento agora, eu acho, onde as pessoas estão realmente incertas sobre onde estão as linhas. É um filme que definitivamente tem uma moralidade sobre isso. Mas nada em águas muito ambíguas, porque não acho que será tão simples quanto as pessoas querem ver. Há algo nele que ofende a todos”, conta o cineasta.
Com a atriz Ana de Armas interpretando Marilyn Monroe, o filme Blonde é baseado no livro de Joyce Carol Oates que detalha a vida conturbada da estrela de Hollywood nos anos 40 e 50.
Blonde faz história na Netflix
Blonde recebeu classificação NC-17, a mais alta dos Estados Unidos, por seu conteúdo sexual explícito. Essa é a classificação indicativa mais alta da história da Netflix.
“É um filme exigente. Se o público não gostar, isso é problema do público. Não está concorrendo a um cargo público. É um filme NC-17 sobre Marilyn Monroe, é meio que o que você quer, certo? Eu quero ir ver a versão NC-17 da história de Marilyn Monroe”, disse o Andrew Dominik ao CinemaBlend.
Há rumores de que parte da razão pela qual a classificação é NC-17 de Blonde é por causa de uma cena de sexo oral com sangue menstrual, que Andrew Dominik chamou de falsa, mas “hilária”. Há, ainda, uma posta cena de estupro no filme.
Ainda não há data de estreia para Blonde na Netflix.