Spoilers importantes

Explicamos o intenso e emocionante final de Babilônia

Babilônia, com Margot Robbie e Brad Pitt, é uma verdadeira homenagem ao cinema

Babilônia, o novo filme de Damien Chazelle, acaba de entrar em cartaz nos cinemas brasileiros! Indicado a várias categorias do Globo de Ouro, o longa é um espetáculo cinematográfico sobre um dos períodos mais importantes da história de Hollywood – a transição dos filmes mudos para o cinema falado. O final da trama, no entanto, deixou muitos espectadores confusos.

“Decadência, depravação e excesso ultrajante levam à ascensão e queda de vários sonhadores ambiciosos na Hollywood dos anos 1920”, afirma a sinopse oficial do longa.

O elenco de Babilônia conta com astros como Brad Pitt (Era uma Vez em Hollywood), Margot Robbie (Eu, Tonya), Jean Smart (Hacks), Tobey Maguire (Homem-Aranha), Jovan Adepo (Watchmen) e Diego Calva (Narcos: México).

Revelamos abaixo tudo que você precisa saber sobre o surpreendente e intenso desfecho de Babilônia; confira! (via Collider)

Qual é o verdadeiro significado do final de Babilônia?

Babilônia, no final das contas, é uma metáfora sobre os perigos (e prazeres) de Hollywood. A história do longa é contada sobre a perspectiva de vários personagens, e Manny Torres é um dos mais importantes.

À medida que se torna um cineasta consolidado em Hollywood, o personagem de Diego Calva cai nas armadilhas do showbiz, tornando-se um homem vaidoso e egocêntrico, bem diferente do cara gentil e humilde de outrora.

Cada vez mais envolvido com os executivos da “Cidade Prateada”, Manny comete erros terríveis – como forças Palmer a interpretar um personagem em blackface e forçar LaRoy (a personagem de Margot Robbie) a criar uma persona pública completamente diferente. E essas decisões representam apenas o início da queda do produtor.

LaRoy, sofrendo com o vício em drogas (e uma enorme dívida com gângsters), busca a ajuda de Torres. O diretor, que sempre foi apaixonado pela estrela, se oferece para pagar a dívida, mas não demora a descobrir que o dinheiro utilizado era falso.

Juntos, Torres e LaRoy tentam fugir de Hollywood. Os personagens chegam a firmar um noivado, mas a felicidade dura pouco.

O diretor é encontrado por um dos capangas da organização criminosa para a qual LaRoy devia dinheiro. O bandido convence Torres a deixar a cidade – e o cineasta aceita, deixando LaRoy para trás.

Aí, uma série de manchetes jornalísticas mostram que Conrad, o personagem de Brad Pitt, cometeu suicídio após ser considerado “irrelevante” no cinema falado. LaRoy, por sua vez, também é encontrada morta.

Nos últimos momentos do filme, Torres retorna a Los Angeles com sua nova esposa e filha, apenas para relembrar os “tempos dourados” da indústria cinematográfica.

Distante e reflexivo, o protagonista compra um ingresso para o filme Dançando na Chuva, e em um cinema lotado, começa a chorar relembrando as aventuras em Hollywood.

Nesse momento, Babilônia mostra diversos flashbacks sobre a transição dos filmes mudos para o cinema falado, tudo isso enquanto o protagonista se debulha em lágrimas.

Finalmente, em sua última cena, Babilônia faz uma homenagem à história do cinema, mostrando cenas de filmes como A Paixão de Joana D’Arc, Jurassic Park e Avatar.

Ou seja: toda a história de Babilônia, por mais desconfortável e problemática que possa parecer, é uma interessante reflexão sobre o papel do cinema e a maneira como os filmes influenciam as vidas de atores, diretores e outros profissionais da indústria.

Babilônia está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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