Polêmica

Lightyear: Por que derivado de Toy Story está sendo banido pelo mundo

Novo filme da Pixar tem Chris Evans como o astronauta titular

Prestes a estrear nos cinemas brasileiros, Lightyear tem tudo para conquistar o público com uma ótima performance de Chris Evans. Ambientado no mundo de Toy Story, o longa (como o título indica) foca no astronauta Buzz Lightyear. Infelizmente, o filme não será exibido em alguns países. Mas afinal: por que a produção está sendo banida pelo mundo?

“Lightyear acompanha o lendário patrulheiro espacial após ser abandonado em um planeta hostil a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de sua comandante e sua equipe”, afirma a sinopse oficial do novo longa.

Além de Chris Evans como a voz do protagonista, o elenco de Lightyear conta também com Keke Palmer (Scream Queens), Taika Waititi (Thor: Ragnarok), Bill Hader (Barry), James Brolin (Westworld) e Uzo Aduba (Orange is the New Black).

No Rotten Tomatoes, o filme já conta com 85% de aprovação. Explicamos abaixo por que Lightyear já foi banido em, pelo menos, 9 países.

Por que Lightyear não será exibido em vários países?

Recentemente, o governo da Arábia Saudita decidiu banir as exibições de Lightyear. A informação foi confirmada pela revista Variety.

Logo depois, outras nações seguiram a decisão do país. Além de não passar na Arábia Saudita, Lightyear não terá exibições no Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Egito, Kuwait, Omã, Qatar, Malásia e Indonésia.

O motivo é muito simples: Lightyear representa um passo importante para a representatividade LGBTQIA+, e por isso, foi banido de países que não toleram a diversidade.

Lightyear conta com o primeiro casal lésbico da história da Pixar. No longa, a personagem Izzy (dublada por Keke Palmer) é criada pela comandante Alisha Hawthorne (dublada por Uzo Aduba) e sua esposa.

Essa, definitivamente, não é a primeira vez que projetos da Disney sofrem boicote de países conservadores.

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore, por exemplo, precisou de um novo corte para passar na Arábia Saudita.

No caso de Lightyear, os representantes da Pixar decidiram não ceder à pressão religiosa. Afinal, cortar a origem de Izzy prejudicaria a mensagem e a integridade do longa.

Outros filmes da Disney, como Eternos, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e até mesmo o remake live-action de A Bela e a Fera tiveram que cortar elementos importantes para agradar diferentes governos.

Porém, o boicote religioso não acontece somente no Oriente Médio. Recentemente, um grupo cristão americano organizou uma ação coordenada para reduzir a nota da série Ms. Marvel e pedir o cancelamento da produção.

No Brasil, Lightyear estreia em 16 de junho. O longa deve ser exibido em cinemas do país inteiro, e logo depois, chegar ao catálogo do Disney+. Clique aqui para assinar a plataforma e conferir outros filmes da Pixar.

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