Polêmica

Para os assinantes da Netflix, esta cena de Blonde foi "longe demais"

Filme sobre Marilyn Monroe tem Ana de Armas no papel principal

Embora tenha conquistado ótimos números de audiência na Netflix, Blonde foi detonado por público e crítica. O longa é muito criticado por focar apenas no sofrimento de Marilyn Monroe, deixando de lado os aspectos mais positivos da trajetória do ícone. Além disso, suas cenas de violência são descaradamente explícitas – e para os assinantes da Netflix, uma delas foi “longe demais”.

“Inspirada no best-seller de Joyce Carol Oates, esta biografia fictícia da lendária Marilyn Monroe é estrelada por Ana de Armas”, afirma a sinopse oficial de Blonde.

Com Ana de Armas no papel principal, o elenco de Blonde conta com Bobby Cannavale (O Irlandês), Adrien Brody (O Grande Hotel Budapeste), Julianne Nicholson (Eu, Tonya), Toby Huss (Carnivale) e Caspar Phillipson (Jackie).

Revelamos abaixo por que uma das cenas de Blonde, de acordo com os assinantes da Netflix, “supera os limites do mal gosto”; confira.

Em Blonde, cena com JFK deixou espectadores enojados

Mesmo antes de estrear na Netflix, Blonde já provocava polêmica. Inspirado na vida e trajetória de Marilyn Monroe, o longa é recomendado para maiores de 18 anos.

Após o lançamento, Blonde garantiu apenas 42% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme também deu o que falar nas redes sociais.

Para muitos assinantes da Netflix, Blonde é um “desrespeito à memória de Marilyn Monroe”, e uma “exploração desnecessária da persona do ícone”.

Nas redes sociais, uma das cenas mais comentadas de Blonde – não pelos motivos que o diretor Andrew Dominik desejava – acontece no final do filme.

Na sequência em questão, Marilyn é dopada e levada ao encontro de um personagem identificado apenas como “o Presidente”. Interpretado por Caspar Phillipson, esse personagem é, na verdade, John F. Kennedy.

Enquanto JFK fala ao telefone e desmente acusações de abuso, Marilyn Monroe é forcada a praticar um violento ato sexual, enquanto uma narração de Ana de Armas explica os sentimentos da atriz.

A cena é, ao que tudo indica, completamente fictícia. Não existem registros de que ela tenha ocorrido na vida real.

Por isso, muitos assinantes da Netflix questionaram a inclusão na sequência em Blonde, principalmente por seu caráter explícito e exploratório.

“Por que o filme Blonde criaria uma cena explícita do estupro de Marilyn Monroe? É uma exploração realmente nojenta”, comentou uma espectadora no Twitter.

De acordo com a maioria dos espectadores do longa, a cena do estupro deveria ter sido cortada do filme (que vale lembrar, tem 2 horas e 46 minutos de duração).

“Essa cena nunca deveria ter sido incluída no filme. Acho que é daí que vem a classificação de ‘proibido para menores’, certo? Foi uma das coisas mais degradantes que já assisti”, afirmou outro assinante da Netflix.

Blonde, com Ana de Armas, está disponível na Netflix.

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