The Walking Dead tem algumas constantes que se mantém do início ao fim da série. Uma delas é que Daryl sempre está com aparência de quem não toma banho desde muito antes do apocalipse. Há uma razão para isso nos bastidores da série.
Em um episódio recente do podcast Real Ones with Jon Bernthal, Reedus reflete sobre a primeira temporada de The Walking Dead em uma conversa com seu ex-colega de elenco, que interpretou o antagonista Shane.
Reedus lembra como o showrunner Frank Darabont, que foi substituído após a primeira temporada, sempre se comprometeu a garantir que Daryl parecesse o mais sujo possível, com o showrunner até resolvendo o problema por conta própria quando um maquiador não levava a aparência do personagem longe o suficiente.
“Lembro-me de trabalhar com [Frank Darabont] e ele estava tão envolvido. Lembro-me de que, a certa altura, estava rastejando para baixo de um carro e pulei no T-Dog e todas essas coisas aconteceram, e [Frank] estava tipo, ‘Norman precisa de mais sujeira’, e [o maquiador] disse, ‘Não, não, isso combina’. E ele diz, ‘Ugh’, pega a sujeira do chão e apenas passa no meu rosto. Eu fiquei tipo, ‘Oh, meu Deus, eu te amo tanto'”.
“Você se lembra, naquela época, tudo que eu queria era estar imundo, eu estava tão sujo. Eu roubava a sujeira, voltava para o meu quarto e aplicava mais quando eles não estavam olhando. Eles ficavam tipo, ‘Você é tão imundo’, e eu disse, ‘Eu quero que eles me cheirem.’ Eu adorei, sou um homem, pensei, ‘Sim!’ Mas Frank, trabalhar com ele, foi tão inspirador.”
Daryl vai para a França após The Walking Dead
Após o desfecho de The Walking Dead, Daryl Dixon cruzará o Atlântico e explorará a versão francesa do mundo pós-apocalíptico.
No entanto, as exatas circunstâncias da viagem de Daryl permanecem envoltas em mistério. Ainda não se sabe como o herói irá para a Europa.
Por outro lado, alguns detalhes prévios revelam que os zumbis são bem diferentes no velho continente.
Já se sabe que Quinn, interpretado por Adam Nagaitis, se juntará a Daryl na nova aventura. O personagem opera um mercado negro e administrar um clube noturno secreto.
Em outras palavras, a descrição dá a entender que a situação na Europa é bem melhor (ou pelo menos mais avançada) do que a dos Estados Unidos.
Nos seus 12 anos de história, The Walking Dead falou pouco sobre o apocalipse além da América do Norte.
A primeira pista sobre a situação da Europa aparece na cena pós-créditos da 2ª temporada de World Beyond.
Na cena em questão, uma cientista é assassinada em um laboratório francês abandonado. Porém, em poucos segundos, é revivida em parte em ataque ao assassino.
Isso sugere uma grande diferença entre os zumbis europeus e americanos. Ao que tudo indica, as versões estadunidenses são bem mais lentas e simplórias do que suas contrapartes europeias.
Mesmo assim, os países europeus parecem lidar melhor com o apocalipse – o que é comprovado pela existência de mercados subterrâneos e boates secretas.
Na edição mais recente da Comic-Con de Nova York, Norman Reedus descreveu o spin-off como “épico”.
O evento também confirmou detalhes sobre o elenco da série. Clémence Poésy, conhecida por sua performance como Fleur Delacour em Harry Potter, será Isabelle.
A personagem é integrante de uma seita religiosa, o que indica que as comunidades europeias funcionam normalmente.
A série de Daryl ainda não conta com título oficial ou data de estreia. No Brasil, os episódios de The Walking Dead estão disponíveis no Star+. Clique aqui para assinar o streaming.